As vezes eu culpo, meu conhecido por não me convidar pras coisas, por não lembrar de eu em dias que deveria lembrar, mas eu sei que talvez a vida de vocês qual eu julgo muito pela ausência e pelo distanciamento que vocês criaram sem eu saber o porquê disso, a única questão foi imagina que o tempo levo cada um pro seu lado e que aquilo que vivemos em algum momento significou algo pra ambos mas hoje em dia está longe de se repetir tão qual parecido o que foi quem dirá igual, aquilo que foi vivido jamais será esquecido ou repetido nessa encarnação que vivemos ambos dividindo horas terrestres, vocês podem me achar estranho por falar assim e por entender as coisas assim, mas quem sabe um dia a vida mostre a vocês ausentes que foram meus cúmplices em algum momento vivido nessas longas 33 primaveras terrestres, sabemos que nem todos dedicam seus tempos dividido a quem realmente iria entreter seu tempo com coisas produtivas, venho através do blog declara meu afastamento repentino e total das redes sociais e tudo que interage através do aparelho móvel, não quero obter minhas interações com vocês através da mídia... Quero ser tangível de carne e osso ouvir o timbre da voz pessoalmente sentir a atração corporal exalar harmonia entre nosso momento de encontro, não digo que vocês deveriam para a vida de vocês para encontrar esse suposto cúmplice de algum tempo em sua vida que em algum momento tem história contigo, escrita ela o que for ilícito e intratável humano de ser vivemos o momento e hoje essa interação caiu pra margem de 1 a 2 que eu ainda mantenho o contato mensal que dirá as vezes semanal ou diário, pois por isso do meu distanciamento se eu sei que vocês tem a possibilidade de me enviar uma mensagem e não mandam, vou pensar o que sobre isso?
Que algum momento deixei de ser valorizado na sua linha do tempo pra outra coisa ou pessoa que tu encontrou...
Eu me digo por todas as vezes que não confiei na minha autoestima e deixei minha valorização nas mãos de outros.
Eu me perdoo por negligenciar a mim mesmo e por ter recusado cultivar minha paz e minha espiritualidade, em favor do cultivo do ego e da da cultura da beleza, características melhor vistas socialmente.
Eu me perdoo por todas as vezes que não ouvi minha voz interior e cedi às pressões sociais, me amargando, ou me levando a realizar ações que eu realmente não desejava.
Eu me perdoo por negar a sabedoria do meu corpo e do meu ser homem. Me causando doenças, e uma relação literalmente "dolorosa" comigo mesmo.
Eu me perdoo pelo meu desconhecimento e desconexão da minha natureza cíclica, gerando que eu me auto considerasse “louco” em mais de uma oportunidade.
Eu me perdoo pelas vezes que não soube colocar limites amorosos em situações que estavam me machucando e acabei me machucando e me machucando mais.
Eu me perdoo pelas mil vezes que me enganei com falsas ilusões.
Eu me perdoo por toda a energia que perdi tentando me adaptar a convenções sociais que iam contra a minha natureza.
Eu me perdoo por toda a raiva, inveja, ódio e violência que causei a eu mesmo, por não saber ver que os outros são apenas meu reflexo, e não poder apreciar a sua própria vulnerabilidade, assim como a essência divina em seu interior.
Eu me perdoo por ter sentido inveja de outras mulheres, homens, seguindo o mandato patriarcal de competência e desconfiança.
Eu me perdoo por ter depositado minha felicidade, tristeza e projeções nas mãos dos outros. Hoje eu escolho me perdoar uma e mil vezes, e através desse ato eu peço perdão.
Por alguém que um dia decidiu perdoar-se.
Alvorada 03 de Novembro de 2022 - Maria Regina 09:35 hrs
Vânderson Santos
Te amo 💕
