Visualizações diarias

sábado, 24 de outubro de 2015

DESApegando!

"Desapego não é deixar de amar com todas as nossas forças (...).
Desapegar (...) é aprender aceitar as coisas e as pessoas
como elas são (...)."
João Carlos S. Graça


Agora minhas PRÓPRIAS palavras;
Desapegar...
De coisas que não nos impulsionam...
Que não nos acrescentam...
Que não procuram...
Que não se importam...
Que não fazem diferença...
Que não iram fazer falta alguma...
Desapegar de lembranças que sejam boas ou ruins, jogar qualquer coisa que tragam lembranças no lixo ou queimá-las, liquidar tudo que possível e que ajuda a desapegar desses maus sentimentos que rodeiam.
(se chorei ou sorri... sei que nenhuma emoção valiosa vivi.)
Pior coisa que tem é guardar lembranças que não fazem mais parte do processo de construir quem somos.
(Nosso plano emocional, as pessoas vão levar as memórias adiante, independente de suas vontades?) ... NÃO É MEU CASO!
Desapego de uma forma que depois que colocada a ideia em pratica não a mais volta, de tira esse desapego, hoje não existe motivos para não pensar diferente, os dias, os meses, os anos se passaram e não a fatos que me faça pensar diferente de desapegar desse mal que hoje me cerca, é não ter e não querer guardas essas lembranças/momentos e maioria péssimos bem péssimos...
Criei a promoção do desapego que seja jogar fora aquilo que não tem mais utilidade ou que está apenas acumulando espaço em minha vida. Processo que revela muito quem cada um é pra quem.
Isso me obriga que reflita sobre meu passado e minhas razões para chegar até isso.
Não sei se um dia pode doer esse desapego inesperado, mas tenho certeza que arrependimento não vai causar!
Desapegar é um exercício difícil, mas hoje ele é muito necessário, é algo que não é alcançado facilmente porque o mundo faz conseguirmos nos desapegar mais fácil de coisas matérias
Está relacionado a lei do retorno.Uma lei automática: você deixa ir uma porcaria ruim e vem uma coisa boa.
Encarar coisas do passado que não SERVEM mais é usado como impulso para viver coisas novas.
D E S A P E G A N D O, deixar de ser refém emocional.

Observação: copia ai e cola no google, pra ver se não é copia. Joinha pra quem não acredita em mim.


Porto Alegre ZONA DO DESAPEGO, 22:54 hrs Vss''


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Entre o SIM/NÃO/TALVEZ! ou Silêncio

(Eu)
Sempre sofri com a expectativa. E não tem coisa pior que focar suas energias à espera de algo que não depende de você fazer acontecer.
O silêncio para os iludidos é o mais sonoro sim.
Pros pessimistas, é um não absoluto.
E pros desconfiados, um talvez muito talvez...
É você não saber, não tirar a dúvida, e se arrepender por não ter sequer tentado descobrir.
É muita agonia por coisas às vezes tão simples.
A simplicidade é relativa, eu sei.
Acho que é por isso vivo tentando encontrar modos de me livrar do peso que é não me permitir dar um passo por conta da própria inércia (falta de ação).
Ser bastante tímido em certas situações.
E descobri que timidez é o medo de ter arranhada a própria vaidade.
É ignorar que todos possuem imperfeições. E é o pavor de se mostrar imperfeito.
Geralmente isso acontece com quem gosta de ficar (apontando muito o defeito nos outros, maldizendo-os, maldando tudo, julgando e condenando...)
A autoestima e nossa timidez, variam seus graus de acordo com a nossa dificuldade em lidar com a vaidade. Quanto mais vaidosos e isso pode não ter nada haver com beleza física!
(E toma a dose do orgulho também, que é por conta da casa!)
A construção da solução: percebi que se eu me livrar da parcela de RESPONSABILIDADE que me cabe numa decisão, a pressão desaparece. A dor que mais me atinge não é nem a da decepção, nem a da negativa ou da rejeição: é a da incerteza.
Diante de uma responsabilidade que depende de dois lados, quando se decide tomar uma mínima iniciativa, a nossa rodada termina e passamos a simplesmente esperar a vez do outro jogar.
Simples, mas nem sempre é fácil esperar... Por isso o essencial exercício da paciência de sempre.
Mesmo que um lado não se ache responsável, a decisão pelo "não participar" já o faz partícipe da ação.
Dá-se o primeiro passo e espera-se o segundo, vindo do outro.
Não sei pros outros mas pra EU, isso faz toda a diferença.
É o que me indica a doce prisão, ou a embriagante espera ou a solitária liberdade.
Vê que cada uma das consequências possuem interpretações variáveis?
A doce prisão de estar com alguém que se goste.
A embriagante espera entre a solitária liberdade e a doce prisão.
A solitária liberdade que permite tanto vôos para novas tentativas quanto para aprendizados que só estando a sós para absorver.
Ainda assim, sou de observar muito antes de decidir tomar uma iniciativa. Não é porquê preciso agir que vou me precipitar e sair atirando pra tudo quanto é lado, me expondo e expondo aos outros. É sempre importante manter a calma para descobrir detalhes que poderão ser fundamentais para uma iniciativa futura.
Sem pressa, deixar o tempo fazer parte do trabalho pesado e começar a definir como devo agir sem muito sacrifício.
Lição importante: não se deve valorizar o que ainda não se sabe se realmente merece ser valorizado. Que dirá supervalorizar o desconhecido. Já cansei de por tudo a perder por conta da burrice de querer agradar a todo custo, crendo que assim se conquista sempre, com garantia. Dependendo da ênfase que se dá ao elogio, acaba que o outro acredita mesmo e se sente a última batata do mc donalds.
A culpa é de quem?
Em primeiro lugar, já percebi que de alguma maneira preciso dar meu jeito. É preciso vencer parte da maldita timidez. Dar a entender da minha situação, da minha posição. E de preferência, de forma discreta. Quanto menos se tem a oferecer, menos se deve expor-se, e menos ainda constranger ao outro.
Fora que essa coisa de chegar chegando não é definitivamente a minha praia. Pra nenhum tipo de situação, para sondar, avaliar ou conquistar alguém ou alguma coisa.
Alguém vai lembrar que o silêncio também pode ser o troco.
Só que já descobri também que até o silêncio tem limite. O silêncio é resposta pra quem o investiga. Dependendo da circunstância, ele, em algum momento vai finalmente pender para o sim, para o não ou até para o talvez. Cabe a quem o recebe decidir o tempo em que ele serve como sinal de espera e o que ele significa francamente.
Conheço muita gente que quando questionado adora fazer uso do silêncio excessivo, exagerado. Adora deixar aquela dúvida, aquela porta entreaberta, e tudo por egoísmo.
(A maioria destes é carentes e de baixa autoestima. Precisa de ter sempre alguém lhe cortejando, lhe bajulando, inflando-lhe o ego, ou a vida perde o rumo. Usam os interesses dos outros sobre a si como referência para a própria vida.)
Tenho procurado não alimentar mais esse tipo de coisa. Posso esperar, é claro, mas tem data de partida.
Desde que aprendi que podia jogar a parte devida da responsabilidade para o outro lado, passei a dormir melhor.
Assim, o sim, o não e o talvez tiveram finalmente seus valores ajustados.
O tempo começou a render mais por não perdê-lo tanto sobre a incerteza.
O coração também ficou mais saudável, mesmo quando a decepção com a resposta se apresenta.
Por fim, a cabeça reagiu melhor, aliviada pela consciência de que fiz a minha parte, o que podia fazer.
Leva-se flores para alegrar ou para consolar?



 Porto Alegre 13/10/2015 Zona Norte 01;40 reedição de Vânderson Santos