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terça-feira, 25 de julho de 2017

Escritor

Bom dia 25 de julho é o Dia Nacional do Escritor, eu como escritor Brasileiro, na data de hoje ainda sem a popularidade mundial que vai vir, pois estou a caminho do lançamento do primeiro livro, qual falta apenas algumas paginas técnicas entre o que é necessário para lançar um livro, muitos desconhecem minha facilidade criativa, tratando de junta palavras com meus sentimentos atuais e com a minha vivencia de hoje, talvez após o ingresso na faculdade referente a escrita criativa, melhorou minha forma de criar, e até mesmo entender o jeito menos ambíguo de
“Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.”
Carlos Drummond de Andrade
Em breves e belas palavras, um de nossos maiores representantes da Literatura Brasileira definiu o ofício de um escritor. No dia 25 de julho comemora-se o Dia Nacional do Escritor,

sexta-feira, 21 de julho de 2017

DESAmor


Resolvi hoje encarar de frente essa palavra/sentimento tão questionado pelos racionais.
Já ouvi muitos grandes escritores, filósofos entre outros personagens reais que tentaram descrever sua visão do amor, Charles Bukowski disse que o amor (É como quando você vê a névoa de manhã, quando você acorda antes do sol nascer. É como um breve instante que depois desaparece, névoa que queima com a primeira luz de realidade.) Não fiquei fascinado pela visão dele mas a considerei como relevante a pessoa que enervo-me a ser, mas agora a visão que criei em relação ao amor é de constante igualdade porquê amor é breve, falamos que amamos qualquer coisa que esteja próximo a nós, não sei vocês, mas eu a um tempo aprendi a dosar meu sentimento em relação ao amor.
Amor, dizia que ele aparece em diversos fatores, mas é mais utilizado pra denominar o amor entre dois humanos ou mais depende de como você aplica o seu suposto amor, temos costume de dizer que amor é algo lindo, que todos devemos amar, mas poucos sabem descrever o que é amar, assim como eu que desconheço a forma dele e o que ele realmente é e como fazer para obter esse bendito objeto singular e único... Amor ai amor, tem gente até que se apelida de amor, eu já fiz isso até, mas divulgo hoje que não sei o porquê, chamar pelo nome é tão melhor e mais prático e fiel, assim creio que nunca conheci amor alheio em nenhuma forma, além do amor familiar que recebo e esse eu conheço, quero tentar fazer parecer que o amor que digo é o amor de espécie fêmea e macho, algo reciproco, muitos dizem que devemos amar a todos acima de tudo e sempre termos fé que o amor é a salvação de tudo, é o calor do frio, é o dia claro no escuro e saber que algo que não é concreto existe e é mais que a tal névoa vista pela manhã, e se eu sou dos que acorda mais tarde então por isso acordo já na realidade, amor é difícil de encontrar ele vem acompanhado de outras identificações.
Amor, vem junto do interesse, sobrenome, pele, peso, altura, o financeiro, entre outras classes que nós racionais exigimos para saber e identificar o tal "amor" em tal outro ser racional independente do gênero, longe da pessoa que sou classificar como e quem deve representar a outro o amor, até por que eu não acredito no amor mesmo, e sei que se for depender do que citei me encaixaria em 2 ou 3 das questões que vocês exigem que as pessoas tenham, nunca é por mero carinho em ver a alegria do próximo e sim em se firmar em algo que lhe convém até disse "Paulo Coelho - Não existe amor em paz. Sempre vem acompanhado de agonias, êxtase, alegrias intensas e tristezas profundas.” A alma dói, dói profundamente. Você sente que apesar de ter conhecido muitas pessoas no âmbito amoroso, nunca havia sentido antes o que sentiu por tal pessoa, agora ela se foi, disse que conheceu a paz e o amor em outras coisas, enquanto eu explicar, acreditavas estar morrendo por dentro… é o desamor? Você se pergunta vez após vez quando essa dor passará… 
Enquanto todas as noites em silêncio, quando ninguém vê. Durante o dia faz mil coisas e tenta se enganar pensando que já a esqueceu, mas quando chega à noite, volta a se sentir sozinho e vazio, e volta a colocar aquela canção triste que parece que foi escrita para você. “O mais difícil não é o primeiro beijo, e sim o último” Procuro esquecer, mas não posso, não é tão simples fazer desaparecer todas as lembranças e, muito menos, os sentimentos, mas acredite a outra racionalidade conseguiu em 263 dias de ausência e silencio, eu me achavas o mais forte e frio dos racionais, mas vejo que quanto mais eu me distancio desse tal amor eu me torno gelado para outras coisas que dependem de eu amar, por algo que me aconteceu eu não sei, mais se saberei novamente acreditar nesse amor desconheço ele até parental, tirando as pessoas que convivo em minha vida em casa, fora por mais que tente começar outros amores, fazer mil coisas distintas no dia a dia, me afastar dos lugares onde estivemos juntos e nos quais me lembram com nostalgia e lágrimas nos olhos… Esquecer é complicado quando o amor nos invade por dentro, quando a noite chega e estamos sozinhos com nós mesmos, quando o trabalho terminou, as obrigações diárias, o amor volta e o sentimos intensamente, mesmo sem saber mais onde ele está e como o descrever.
Amor nesse último parágrafo fui um pouco dramático mas realmente antes de eu tentar me por de frente em uma noite qual não sinto mais aquelas coisas, mas sei que o amor ele vem ligado muito ao interesse assim como outras coisas tipo amizade, convites e etc.... Que envolvem os racionais do universo.
Mas o desamor, assim como o amor, é uma experiência que todos viveremos alguma vez, e somente por isso devemos estar felizes, porque teremos tido a sorte de conhecer o amor, de saber o que é e ter a certeza que ele poderá ser mais que a breve névoa que poucos a vem.
Então a minha definição de amor a do vS'' é que o amor é como o (lobo em pele de cordeiro, podemos esperar dele a ingenuidade e a possibilidade de ser presa).


vS’ ZN’Porto Alegre 21 de Julho de 2017 as 01:05 hrs

sábado, 8 de julho de 2017

Salva-la Carlinhos, salva-la!



Ao quebrar a linha temporal, novamente tenho um colapso e caio ao chão como se não tivesse mais minhas pernas. Só consigo levar minhas mãos à cabeça e sentir que tudo à volta fica de uma cor desbotada, em tons monocromáticos. Sinto uma dor forte na cabeça e, ao mesmo tempo, escorre sangue apenas de uma das minhas orelhas, meus pais que estavam em minha frente, sumiram assim como a cena da poltrona, por frações de segundos a linearidade do tempo começa a transgredir em minha frente em formato de imagens simultâneas... De repente tudo escurece e novamente volta a dor, ao abrir meus olhos, me encontro no chão do meu quarto só que, os móveis totalmente diferente, o lugar parece o mesmo, sinto que dessa vez não perdi a memória e toda ela se encontra aqui, mas uma coisa volta a intrigar decido me olhar no espelho, vejo reflexo me deparo mulher, jovem, sou ruiva. Visto colete verde sobre uma camiseta de algodão branca. Tenho relógio, brincos, calça jeans. Pareço uma mulher alegre.
— No momento tenho uma impressão esquisita de não saber o que ainda está acontecendo comigo, e o que aconteceu enfim, com a Gisele e o que era última imagem que havia visto dela, também penso nos outros meus pais, a Pat e o Carlinhos, Até a Bruxa da Clarisse que me fez transgredir novamente na linha do tempo, e penso no que seria os fatos e me vem novamente a dor na cabeça, como se fosse abrir da nuca até meu pescoço tamanha dor escuto minha mãe... — “O que tu fez, Melissa?” ... “Tu não lembra o que o ele fazia com ela, Melissa? Ela teve que morrer naquele dia por que ele fizesse o que fez.”
E me encontro no quarto em pé com a dor, mas tudo normal estou equilibrada em cima de meu próprio corpo dessa vez havia sido diferente, precisava encontra resposta com alguém que poderia me ajudar, logo abro a porta do quarto, procuro o telefone encontro jogado em cima de um Puff, esse Puff não exista e eu nunca gostei de Puff, enfim ligo para Patrícia, mas o número qual eu disquei deu invalido, decido sair do apartamento, ao olhar para porta vejo pendurada na fechadura a chave com a maldita santa rezando, pego a chave arranco aquela santa a coloco em cima da mesa, antes de sair penso com receio de olhar o número e não ser mais o 802, saio olho para trás Ufa ainda é sim 802, no prédio que ainda tem o carpete velho e úmido, cheirando a cachorro molhado. Água escorrendo do teto até encontrar o rodapé.
“Balanço a cabeça, negando a eu mesma...”
— Que eu fiz ao salvar a Gisele e o que era o sangue que escoria na poltrona, enfim vou até a casa de Pat, mas Pat não estava lá e ainda pior o local estava vazio, volto a meu apartamento e penso em descansar pois minha cabeça doía demais e eu enfim me sentia aliviada por ter salvado a Gisele, por ter minhas memorias novamente, com fome, vou até a geladeira e vejo que não tem nada que me interesse, ao fechar a geladeira, vejo o número de um local que entregam pizzas, decido que por mais que eu queira resposta preciso me alimentar antes de procurar amarrar as últimas pontas soltas de minha vida, após comer a pizza decido ir atrás de respostas.
 Desvendar o que eu ainda não sei, como viajo no tempo? E de que forma eu ativo isso? Pois quero que isso não aconteça mais sinto que agora eu consegui ajeitar as coisas como deveriam ser, saio de casa ataco o primeiro taxi que vejo.
“Pra onde vamos moça?”
“Clínica Oblivion, Avenida Nilo Peçanha, número 1800”
“Ok...”
— Chego a clínica subo direto e peço explicações aos meus pais, que já me esperavam lá...
“Oi Melissa demorou dessa vez diz minha mãe”
“Como assim demorei?”
“Sim toda semana tu volta aqui sem a memória e não lembra das coisas e começa a fazer perguntas, de uma tal Gisele e sempre lhe acalmamos.”
“Penso que algo ali não está me cheirando bem...”
Quando sinto alguém se aproximar é o bruto do Max para me segurar e meu pai me aplicar novamente Avenal de Promatazol, que estava na seringa enorme qual ele segurava.
“Calma Melissa esse é o inibidor, dessas transgressão no tempo, antes que você queira tentar salvar a Gisele outra vez, vamos te medicar, e cuidar de você...”
“Empurro eles e saio de lá correndo desço pelas escadas de emergência e fujo da Oblivion”
     Sabendo que o Avenal de Promatazol, servia como inibidor das minhas transgressão temporal, por isso eles começaram a me injetar essa substancia, agora faz sentido eu achar que estava perdendo parte do meu corpo, eram tudo efeitos colaterais do inibidor das minhas viagens no tempo, sem mais demora, decido procurar a Clarisse, afinal ela poderia me dar novamente as resposta sobre os fatos, vou a casa da Clarisse agora eu sei que quis esquecer a memória por culpa de ter deixado a Gisele morrer afogada e não ter a salvada, pois eu voltei no tempo, lutando contra as dores de algo que eu nem sabia que poderia fazer e ainda assim acumulo minhas memorias, sei que fiz isso e pude voltar e salvar a Gisele, mas ainda não sei como faço isso acontecer, isso é efeito ainda será das injeções e os medicamentos contínuos que eu fiz ou é um dom, tanta duvidas surgiam até minha cabeça enquanto eu corria sem parar pelas ruas da cidade, parecia que não havia ninguém em volta, eu apenas queria saber a realidade de tudo que havia acontecido a pobre Gisele e o porquê eu comecei a tomar as pílulas e fazer tratamentos.
Mais curiosa eu ficava por não saber como eu transgredia no tempo, mesmo com a explicação que meu Pai fez na clínica ainda tudo era novidade, ainda sentia que não tinha controle sobre nada em minha vida, corro até a casa de Clarisse curiosa por explicações e para ver a cara do José, que me dava calafrios sempre que me fintava com aquele sorriso nojento dele.
Chego na casa de Clarisse tudo parece igual em torno da casa até a porta ainda é a mesma, bato na porta duas vezes lentamente, em seguida aparece a Clarisse e me olha com um rosto familiar de como se já tivesse me esperando ali.

“Olá Mel, entre o Chá de Hortelã já está ali, estávamos todos te esperando...”

Nisso fico em estado de choque em frente a porta sem olhar para dentro, pensando “Quem são todos?” — Com muito temor decido entrar na casa e vejo sentados, Pat e Carlinhos um ao lado do outro parecendo um casal, mas enfim miro a senhora Clarisse.

“Me conta o que aconteceu depois que eu deixei a Gisele aqui após salvá-la! Clarisse me diga, desembucha sua Bruxa!”

“Melissa... Melissa, você tem que parar com isso essa já é a quarta vez que tu tenta salvá-la do destino dela”

“Como destino dela Clarisse explica isso melhor...”
“Mel, quando descobrimos o que o José fazia com a pobre Gisele, entendi o por que ela se isolava o José era um monstro e agora nessa sua volta a linha do tempo mudou, por se culpar da primeira vez, qual a Gisele havia se atirado no píer e vocês não a ajudaram...”
“Para por favor Clarisse, não estou conseguindo entender essa pancada de informação”
“Clarisse diz que também não entendia e nisso imediatamente fica calada”
“Mel deixa dessas coisas e vamos voltar para continuar usando o inibidor você conseguiu ficar bastante tempo sem lembrar da Gisele, isso foi o que aconteceu por ter parado os medicamentos, as memorias da tragédia voltam, e sempre que voltam tu desaparece Melissa e novamente sempre que a encontramos tu está sem saber quem é e não lembra de nós.”
“Pat só quero saber se a Gisele está salva do José.”
“Salva não está Melissa.”
“Como assim Patrícia?” — “Ai Mel deixa a Gisele onde ela deveria ter ficado no fundo do píer”
“Melissa, você tem que parar com isso, — É Melissa você tem que parar de tentar salvar a Gisele, ela tem o destino dela!”
“FIQUEM quietos, Pat e Carlinhos, vocês podiam ter me contado isso na primeira vez que perguntei deixaram eu fazer tudo isso diversas vezes e ninguém impediu.”
“Melissa,” “— O que Pat?”
“Nós tentamos Mel, tentamos muito, teve os tratamentos quais tu fez, as perdas de memorias tudo isso foi feito para tentar evitar de tu se culpar pela morte da Gisele ou por salva-la e descobrir o que acontecia com ela e tentar mudar sempre a história Mel, tentamos te impedir muito, não é Carlos?”
“Realmente Melissa, todas as vezes nós assim como seu pais todos apenas queriam te ajudar e fazer com que tu não tentasse mudar algo que não era culpa tua, o José molestar a Clarisse e ao mesmo tempo nós maltratar ela pôr inveja.”
Ainda assim são muitas dúvidas quais eu tenho, como vocês não perdem a memória com as minhas viagem no tempo, como vocês nunca esqueceram igual a eu? — Me expliquem, Patrícia e Carlos Carneiro.
“Melissa você aceitou no dia 25 de outubro fazer parte de algo que nosso pai após muito estudo e ajuda ele conseguiu descobrir...”
“Conseguiu o que Pat? Para de enrolar e diz tudo logo não aguento mais esses jogos de ir descobrindo as coisas aos poucos, onde está a Gisele e o que aconteceu com o José afinal?”
“Melissa nessa sua última tentativa de mudar os acontecimentos quais eram previsto, tu fez com que a Gisele criasse coragem de fazer diferente dessa vez.”
“Como assim Pat?” — “Mel, a Gisele matou o José e logo depois novamente correu até o píer e se joga lá, e nada foi possível para mudar Mel, tu já tentou diversas vezes, pare de se culpar por algo que não é você que decide, é o destino dela Mel, e o que fazíamos com ela nessa linha do tempo não existiu, então pare de se culpar.”
     “Patrícia me explica como vocês todos não perdem a memória e o porquê a linha do tempo de vocês não mudam?”
“Mel após muitos estudos, chegamos à conclusão que tu pode mudar a linha do tempo tua e da pessoa qual está contigo, mas isso não afeta no nosso destino e o como sabemos, que tu faz isso é porque você fez isso mais de uma vez, por isso com a gente nada acontece de diferente.”
“É Mel, descanse você sempre fez o seu melhor, e com certeza a Gisele, está feliz do lugar que está por você ter mudado alguns fatos.”
“Carlinhos tu lembra a última vez que eu tentei salvar a Gisele?”
“Sim lembro Mel, estávamos aqui na Clarisse e de repente tu virou as costas e saiu correndo em direção ao píer igual as outras tentativas de salvar a Gisele... Tu descobria tu virava e sai correndo em direção ao píer chorando e dizendo que precisava mudar tudo isso”
“Exatamente Carlinhos, está certo não irei ficar contente enquanto eu não salvá-la.”
“Melissa Souza, você está novamente fazendo a cara que sempre fez e logo após isso sempre...”
“Sempre o que Carlos Carneiro?”
“Sei lá nós todos temos medo de tu não viver mais e sempre tentar mudar o destino da Gisele, só queríamos te ajudar tudo até hoje foi só visando o teu bem Mel.”
“Ok Carlinhos, até mais...”
“Onde você vai Melissa?”
“Você disse que sempre que eu descobria que não salvava Gisele e que já tentei diversas vezes.”
“Sim Mel, você ficava séria e nisso virava as costas deixava eu e a Patrícia pra trás e saia correndo em direção ao local onde a Gisele cometeu suicídio, dizendo que dessa vez não iria errar e sim conseguiria salvar ela e todos nós.”
“Melissa Souza espera ai onde tu vai guria correndo desse jeito?”
Salva-la Carlinhos salva-la...

Vânderson Santos