Visualizações diarias

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dedo na Ferida!

Se, tem uma coisa que me dá prazer, é descobrir a causa das coisas que me incomodam. Mas não é um prazer masoquista, do tipo "colocar o dedo na ferida até me deprimir"... O prazer de que falo é o que vem assim que descubro a origem do problema: o prazer do alívio. É quando desvendo o mistério do que vivi, ouvi ou falei, e que não me caiu bem. E quase sempre isso se resolve, ou com tolerância sincera ou com um igualmente sincero pedido de desculpas... Porque em vez de ficar focando na superfície, em vez de fugir, vou a fundo. Noutro dia, descobri que às vezes a gente até pode se dar o direito de sofrer, mas tudo tem limite. Sofrer não é um dever. Dever é superar as dificuldades. Fora que ficar apenas dando atenção ao problema-e lamentando-o- não o resolve de forma alguma. Que dirá desejar uma platéia nos assistindo caídos ao chão, pelo resto da vida! O espetáculo da miseração cansa qualquer um, altivos e abatidos.
Ruminar é ressentir, e geralmente isso tem a ver com sentimentos não muito agradáveis. Então, quando percebo que estou há muito tempo "mastigando" algo sem conseguir engolir, procuro a causa. Confesso que não gosto de perder energia à toa. Nem tempo e nem criatividade também. Sei que existem coisas em minha vida que não terão solução, mas as que estão ao meu alcance, faço de tudo para resolver. Quer dizer, quase tudo... Mas a intenção sempre é ver se me livro do peso pra nunca mais sofrer com ele. De cara, reluto, dá trabalho e dói, mas depois que eu entendo o porquê de tudo, o alívio é imediato. Antes que a sensação de frustração me tire o sono e o foco das coisas que realmente me interessam viver.
Sou assim mesmo, diferente de todos, é difícil de eu mesmo encontrar algo que eu goste de me deixar louco pensando! “Não olho TV, não gosto de todo mundo, odeio o que pessoas normais gostam, falo tudo que penso... doa a quem doer” ééé  “I know that!”

Nenhum comentário:

Postar um comentário